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Francisco Conceição no FCP até 2029. É uma excelente notícia, mas...


Quando Francisco saiu do FCP recordo o que disse:

«Não costumo precipitar-me, dizer alguma coisa antes da confirmação oficial, mas...

Francisco Conceição(FC) é um jovem com grande talento, potencial, tecnicamente evoluído, tem raça, vai para cima sem medo, estava no plantel principal e jogava por mérito próprio e não por ser filho do treinador. Estava num clube ganhador e que compete sempre ao mais alto nível, junto da família, dos amigos, o clube ideal para evoluir, naturalmente, crescer, ganhar experiência e daqui a algum tempo, como aconteceu com outros jovens da formação do F.C.Porto, sair por valores na casa das dezenas de milhões de euros. O argumento de querer sair para crescer longe das polémicas e de um clima tóxico, é conversa, tanga, apenas um pretexto. Não estarei a especular, longe da realidade, se disser que a esmagadora maioria dos portistas pensa assim, e se alguns cartilheiros, jornalistas entre aspas, analistas  e afins polemizam, isso não acontece com FC, acontece com todos aqueles que servem o F.C.Porto, clube ganhador e que acabou com o monopólio dos clubes da capital dividirem entre si os títulos do futebol português - coitados daqueles que estando no F.C.Porto não estão preparados para mentiras, difamações, especulações, polémicas a partir do nada, dois pesos e duas medidas... Pior se for alguém que é filho de Sérgio Conceição, sempre na berlinda, apenas porque treina os Dragões e tem sucesso. Quem está no F.C.Porto está numa das melhores universidades do mundo desportivo, fica preparado para o mais exigente dos trabalhos e nos mais duros e exigentes dos países. Sendo assim, não vejo nenhuma razão para que FC saia do F.C.Porto. A juntar a isso FC, li e ouvi, estava a negociar um novo contrato e que, entre outras coisas, passava por um aumento substancial da cláusula de rescisão. De repente, sem nada que o perspectivasse, passa-se por cima disso tudo e sai por 5 milhões, valor da cláusula do actual contrato? Um, é um crime de lesa F.C.Porto. Em 1º lugar por culpa de quem o dirige, incapaz de resolver o problema em tempo útil - porque fica a nítida sensação que não houve em relação a FC o mesmo empenho na renovação que houve com Diogo Costa e Fábio Vieira, por exemplo. Era filho do treinador, estava garantido, não era preciso muito trabalho, empenho? Dois, como tese: se alguém que praticamente nasceu no F.C.Porto, tem este comportamento, altamente lesivo dos interesses do F.C.Porto, os beijos na camisola tornam-se apenas actos banais, do mais puro cinismo. O portismo não se apregoa, pratica-se  - o tempo do amor à camisola já era, percebo muito bem, mas não se pode apregoar portismo ontem e sair do F.C.Porto desta forma hoje. Não há clubes de sucesso sem adeptos, principalmente dos genuínos, desinteressados, movidos apenas por uma paixão chamada F.C.Porto. São esses com a sua militância, os seus sacrifícios que mantêm e mantiveram em tempos difíceis a chama acesa, e esses percebem mal estas atitudes. Eu pelo menos percebo. Independentemente de tudo, repito, esta saída é um autêntico crime de lesa F.C.Porto.


PS 1 - Sobre isto é que o senhor presidente devia falar... E não para dizer o óbvio, o clube bateu a cláusula, o jogador quis... Não, é preciso aprofundar, falar verdade, não brincar com a inteligência dos portistas, divagando sobre tudo e não dizendo nada. É verdade que foi o amigo Luciano D’Onofrio que tratou da ida de FC para o Ajax? Porque razão não renovou em tempo útil Francisco Conceição? E Sérgio Conceição, vai dizer que não tem nada ver com o assunto? Tem e não pode refugiar-se na teoria que FC é um jogador como outro qualquer. Não é! Reconhecer o extraordinário trabalho de Sérgio Conceição ao serviço do F.C.Porto, pelo menos a mim não me tira o discernimento. Para mim, portista de sempre e para sempre, ninguém está acima do F.C.Porto.


PS 2 - Num clube /empresa, normal, o treinador é uma espécie de CEO, tem de estar em sintonia, ser totalmente solidário com a administração, não pode dizer que não é o responsável financeiro, só a parte desportiva lhe interessa. Mas como Sérgio Conceição tem sido absolutamente fundamental para que o F.C.Porto se mantenha com a cabeça fora de água, temos um treinador a jogar com isso e uma administração completamente refém do treinador - onde estaria a Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD se o actual treinador fosse mais um na linha de Paulo Fonseca, Lopetegui, José Peseiro ou Nuno Espírito Santo?  

Não podemos analisar a saída de FC do F.C.Porto sem passar por todas estas premissas. »


Quando regressou, isto:

«Francisco Conceição está de regresso tenho de dizer alguma coisa...

Saiu quando estava num processo de renovação nunca concretizado e por um valor simbólico. As razões, entre outras, sentia-se vítima de um clima tóxico por ser filho de quem era, não tinha o reconhecimento merecido. Deu-se mal, não se impôs, volta para o FCP e as razões que motivaram a saída estão ultrapassadas? Porque não renovou na altura e se fazia tanta questão em sair, porque não emprestado?

Jogadores que saem, dão-se mal, arrependem-se e regressam? FCP não era isto... »


Colocando as coisas como entendo devem ser colocadas, o senhor presidente não devia ficar por, "sempre acreditei que ia regressar"; "por isso até lhe guardei a camisola 10", etc. Devia explicar, como disse quando da saída e repito, porque é que um jovem com talento e potencial óbvio, saiu por 5, regressa pelo dobro, com um salário ao nível dos mais bem pagos e com uma cláusula que lhe permite receber 20% de uma futura venda? Isto sim, isto é que devia ser o foco da intervenção do senhor presidente. E não um auto-elogio propagandístico a poucos dias das eleições.


E por favor, poupem-me a beijos no emblema, juras de amor, ADN disto e daquilo. Poupem-me a treinadores e jogadores que jogam ou treinam dependendo de quem é o presidente. Poupem-me que sem JNPC acaba a mística, vem aí o caos e o deserto. Basta-me profissionalismo. Que quando envergam a camisola do F.C.PORTO, sim o clube chama-se F.C.PORTO, a honrem, respeitem dêem tudo por ela. A história do F.C.PORTO está repleta de profissionais que nunca proclamaram o seu portismo, mas foram muito mais portistas que aqueles que sistematicamente o proclamam, mas ao primeiro canto de sereia aí vão eles...



Fico feliz por constatar que o senhor presidente continua com um grande sentido de humor. Comparar o AVB com o amigo Luís Filipe é genial...


Pinto da Costa, a 21/nov/23: "Acha que algum treinador vai renovar contrato sem saber com quem vai trabalhar? Não quero envolver nenhum profissional de futebol nesta matéria"

Sérgio Conceição, a 2/fev/24: "Não é no fim de um mandato que se renova contrato com um treinador"

Depois de terem dito isto, o senhor presidente e o treinador preparam-se para renovar o contrato e por 4 anos a três dias das eleições. Mas do comportamento de ambos já nada me pode surpreender. E fico por aqui, quero manter o nível e respeito até ao fim... mas que tinha uma grande vontade de dizer algumas verdades, o que penso deste comportamento, ai isso tinha.
Espero que no sábado os sócios do FCP votem e votem contra esta forma de agir. Uma forma de agir onde vale fazer e dizer tudo e o seu contrário, mudar de posição como quem muda de camisa, ultrapassar todos os limites que se exige a quem tem um passado que devia dignificar e não pisar.
Nem o desespero justifica este tipo de atitudes.

Se a multidão que está no Super Bock Arena não é o PORTO, onde está o PORTO?

Combater teorias que são autênticos atestados à inteligência dos portistas. Resumidamente, 4 teorias.

 

Teoria 1 - A instituição FC Porto não sobreviverá sem um combate político permanente, sem alguém que entenda a dimensão muito para lá do futebol que este clube representa.

O FC Porto voltará aos tempos do pânico de atravessar a ponte no momento em que se comportar como o Benfica ou o Sporting. Tenha o FC Porto os melhores deste mundo e arredores, os mais extraordinários jogadores e treinadores, que sem uma postura combativa, que sem fazer ouvir a sua voz como o representante da cidade do Porto e do Norte, o Terreiro do Paço inclinará sempre o campo contra nós.


Sobre a teoria 1 - Achar que agora é que vai ser, agora é que JNPC vai empunhar a espada e fazer um combate feroz a todos aqueles que tratam mal a Instituição FCP, como aconteceu por diversas vezes no passado, que agora o senhor presidente é esse gigante do passado, vai fazer tudo aquilo que não foi feito nos últimos, pelo menos, quatro anos, só pode ser uma piada. Há muito tempo que o FCP ficou a ser defendido quase exclusivamente pelos seus treinadores.


Teoria 2 - Impossível um portista não desconfiar quando os mesmos jornais, as mesmas televisões, os mesmos figurões que andam há décadas a insultar o FC Porto e a denegrir as nossas vitórias, estejam agora a levar ao colo uma das candidaturas à presidência do clube. Será que alguém duvida de que o objetivo deles é que sejamos o clube simpático e perdedor doutras épocas e que para isso têm de afastar Pinto da Costa? Mas há algum portista que se queira juntar à festa destes militantes anti-FC Porto?


Sobre a teoria 2 - Esta teoria também tem imensa piada. Mas alguém acha que os portistas que apoiam AVB não vão querer ganhar e ganhar muito? E o AVB está nesta empreitada, neste enorme desafio, candidata-se ao FCP num momento particularmente difícil da história do Grande Clube da Invicta para perder? E acham que se o FCP continuar a ganhar a comunicação social maioritariamente pelos clubes da capital não vai continuar a atacar o FCP? Não vai continuar a extrapolar, omitir, ou branquear  a favor dos rivais do FCP como  sempre aconteceu a partir do momento que o FCP deixou de ser um clube simpático, cheio de virtudes, mas que não ganhava nada, para passar a dominar e ser hegemónico no futebol português?

Teoria 3 - Bastou que aparecessemos desunidos e que se visse ser possível afastar quem tem lutado contra esse poder e lá apareceram as arbitragens vergonhosas, a disparidade de critérios, os erros estranhos. 


Sobre a teoria 3 - O FCP é há anos prejudicado, a disparidade de critérios é um escândalo com vários anos, o FCP era constantemente prejudicado, tempos em que os padres rezavam a missa que interessava ao SLB, no tempo do chamado andor vermelho, para não ir mais atrás, nesse tempo estávamos desunidos? Se calhar a desunião nessa altura era outra, tinha como protagonistas os treinadores que não eram tão apoiados e tolerados como o actual, eram insultados, achincalhados, denegridos, ameaçados.


Teoria 4 - O FC Porto tem de ter um homem que levante a bandeira da cidade do Porto e do Norte, um homem que perceba que lutar pelo clube é também lutar pelas suas gentes. Que se não se unir estas diferentes realidades voltaremos a ser o clube que éramos antes de Pinto da Costa.

Um homem do futebol ou um simples gestor, por muito bons que sejam, não compreendem o significado disto. Serão os primeiros a explicar que só se consegue uma gestão muito profissional se o clube não tiver de aturar os sócios; que será melhor para todos se a maioria da SAD for dum investidor endinheirado e que, pronto, os sócios querem é bom futebol. Cedo ouviremos que o melhor para o marketing seria sermos o Dragons FC ou coisa parecida.

Jorge Nuno Pinto da Costa é um gigante num tempo de anões. O homem que nunca nos falhou e nunca nos falhará ainda está, para nossa incrível sorte, disposto a servir-nos. Não há outro voto possível.


Sobre a teoria 4 - Como se pode encher a boca com a Grandeza da Instituição FCP e em paralelo dizer que essa Grandeza vai desaparecer sem JNPC? A Grandeza do FCP tem prazo de validade definido, termina em 2028 se JNPC for eleito nas eleições de sábado próximo?

Não e um rotundo não! Não seremos dignos dessa Grandeza se não a soubermos preservar, se não formos capazes de manter o FCP ao mais alto nível.

Não tenhamos medo do futuro sem JNPC na presidência do FCP, por mais notável que seja o seu legado. Por isso, há outro voto possível, SIM! Por isso no sábado votarei AVB, sem qualquer receio do futuro. Somos um clube de gente de antes quebrar que torcer, de resistentes e não de desistentes e isso perdurará, como perdurará o fogo do Dragão. Porque Só há um Porto!


PS - A construção de uma Academia já era falada pelo senhor presidente como fundamental em 2016; em 2020 ia custar 25 milhões e já tinha financiamento; em entrevista ao Porto Canal já ia estar pronta ou quase, no final deste mandato; e agora numa manobra da mais pura propaganda eleitoral que faz corar de vergonha os políticos e os transforma nuns meninos de coro; a candidatura do senhor presidente convoca os jornalistas a poucos dias do acto eleitoral para mostrar que agora, sim, agora é que é.


Casa Pia 1 - F.C.Porto 2. Valeram os três pontos...

 

Depois de conseguir o apuramento para a terceira final do Jamor consecutiva e com isso abrir a possibilidade de pela primeira vez na história um treinador, Sérgio Conceição, conquistar três Taças de Portugal ao serviço dos Dragões, o FCP não podia relaxar, tinha de vencer o Casa Pia para manter o 3° lugar e por-se a coberto de surpresas desagradáveis no que toca à participação na Liga Europa da próxima época.


De início com Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Otávio e Wendel, Francisco Conceição, Varela, Nico e Galeno, Pepê e Taremi, os Dragões entraram mal e logo no primeiro minuto de jogo o Casa Pia ganhou um livre e um canto, obrigou Cláudio Ramos a aplicar-se para evitar o golo dos lisboetas e que seria auto-golo de Otávio 
A reacção dos azuis e brancos só chegou perto do minuto 10, perigo na área dos gansos, Francisco Conceição esteve perto de inaugurar o marcador. Era por ali que os portistas chegavam com perigo, era preciso circular mais rápido, Otávio lento, emperrava, quase só jogava para o guarda-redes, mas já era o conjunto de Sérgio Conceição que dominava e ameaçava. O golo mais uma vez esteve perto, Pepê já dentro da área e enquadrado, atirou forte à barra. Já mereciam o golo os nortenhos.
Com o Casa Pia quase só remetido ao seu meio-campo e defendendo com uma linha de cinco, os Dragões chegaram á vantagem que já mereciam. Excelente passe no espaço que Pepê aproveitou com uma grande desmarcação, assistência perfeita para Galeno inaugurar o marcador.
Aos 33 minutos FCP roubado pelo senhor Manuel Oliveira. O árbitro assinalou uma falta que só aconteceu na sua cabeça, cortou uma jogada em que vários jogadores azuis e brancos estavam em boa posição para marcar.  Na resposta, com a defesa dos Dragões a dormir, centrais e João Mário, o Casa Pia empatou, claramente contra a corrente do jogo.
Está tão fácil marcar ao FCP como prejudicar o FCP. 
Já perto do intervalo os lisboetas voltaram a ameaçar, enquanto Otávio só enterrava. Valeu duas vezes Cláudio Ramos a evitar o segundo do Casa Pia.

Ao intervalo resultado justo. Nos primeiros 10 minutos não houve Porto, depois e até à meia-hora só deu Porto, daí até final e depois daquela inacreditável decisão de Manuel Oliveira, nunca mais a equipa de Sérgio Conceição se encontrou.

Para a segunda-parte saiu João Mário, entrou Romário Baró.
O jogo recomeçou com FCP ao ataque e a tentar chegar à vantagem, mas com os gansos a responderem.
Ao minuto 56, Dragões na frente, marcou Nico com um magnífico remate cruzado. Não passou muito tempo para o FCP voltar a estar perto do golo. Galeno ainda passou por o guarda-redes, mas não assistiu em condições.
Aos 63 minutos livre perigoso, Taremi quase fazia o 3°.
O Casa Pia a perder subiu, ganhou vários cantos, acreditou que podia chegar ao empate, FCP com dificuldades em sair.
Quando saiu, ganhou um livre, mas como quase sempre tem acontecido, nada resultou.
Ao minuto 85 saíram Francisco Conceição e Taremi, entraram Gonçalo Borges e Namaso.
Nesta altura o FCP só queria que o jogo acabasse, praticamente só defendia, mais posse para o Casa Pia.
Nico numa das raras saídas neste período fez tudo sozinho, ficou perto de marcar e acabar com todas as dúvidas. O mesmo aconteceu no minuto seguinte com Gonçalo Borges.
Já nos descontos saiu Varela, entrou Grujic.
O jogo chegou ao fim com uma vitória do FCP pela diferença mínima.

Resumindo, valeram os três pontos e pouco mais. A exibição do FCP não foi famosa.

Recuperado o 3° lugar que esteve 24 horas na posse do S.C.Braga, mas para o manter é preciso  muito jogar melhor nos próximos jogos.


F.C.Porto 3 - Vitória S.C. 1. Novamente no Jamor para um tri histórico na Taça de Portugal


A viver um período muito difícil e de grande turbulência, o FCP tinha frente ao Vitória S.C., com quem perdeu para o campeonato há poucos dias, oportunidade de carimbar o passaporte para a final do Jamor pelo 3° ano consecutivo e lutar pelo tri naquela que é designada como prova rainha do futebol português. Vencer a Taça de Portugal nunca salva a época, o principal objectivo é ser campeão, mas é sempre um troféu e para além disso garante a presença na Fase de Grupos da Liga Europa.

Carimbou e agora tem de se concentrar nos jogos que faltam no campeonato, vencê-los e depois preparar a final.

Com Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Varela, Nico e Galeno, Pepê e Taremi, o FCP entrou a sofrer um golo inadmissível, após um lançamento de linha lateral. Tudo a dormir na defesa dos Dragões. Eliminatória igualada, logo no 1° minuto de jogo.
A perder competia à equipa de Sérgio Conceição reagir, mas com cabeça fria e não quente, como aconteceu com Wendell logo envolvido num quid pro quo com um vimaranense.
A partir do minuto 10 os azuis e brancos começaram a ter muita bola, dominar o jogo, perante um Vitória que ficava na defensiva,  raramente saía e já tinha Tiago Silva amarelado. Mas o FCP não criava oportunidades claras, apesar de ter alguns lances de bola parada. 
Aos minutos Francisco Conceição caiu na área, Artur Soares Dias não marcou, mas chamado pelo VAR, foi ver e assinalou penálti, que foi nítido. Taremi chamado a marcar, fez golo, empatou o jogo. FCP na frente da eliminatória.
Era a vez do Vitória reagir, mas não foi isso que aconteceu. Só o Porto tinha a iniciativa, era preciso definir melhor no último terço, só dava para ganhar cantos e livres.
Um grande cruzamento da direita encontrou Pepe sozinho já muito perto da baliza, cabeçada para golo, grande defesa de Charles a evitar o 2° dos Dragões.
Foi já no tempo de descontos e novamente a partir de um lançamento lateral que os de Guimarães deram um ar da sua graça, valeu Varela a evitar que um remate perigoso chegasse à baliza.
Na resposta, uma excelente jogada de ataque entre João Mário e Francisco Conceição, valeu o 2° dos portistas, marcou o n° 10. Ainda antes de acabar Nélson Oliveira podia ter empatado, falhou uma boa oportunidade.

Ao intervalo vantagem justa do FCP, perante um Vitória que chegou ao golo a partir do nada e depois foi quase totalmente inofensivo - a excepção foi o lance no final dos 45 minutos iniciais. Quando as equipas foram para os balneários, vantagem mínima no jogo e de dois golos na eliminatória dos da Invicta.



Para a 2ª parte era fundamental não relaxar, a eliminatória estava encaminhada, mas não decidida.
Entrando com o mesmo onze, o FCP parecia melhor, mas os vitorianos estavam mais subidos, já obrigavam Cláudio Ramos a trabalhar.
Aos 65 minutos, Galeno numa saída rápida para o contra-ataque foi egoísta, tinha Francisco Conceição sozinho, quis fazer o golo, perdeu-se uma grande oportunidade para marcar o 3°, acabar com a eliminatória.
Galeno que saiu ao minuto 69 e entrou Romário Baró.
O recém entrado recuperou uma bola a meio-campo, na hora H soltou em Pepê que fez um belo golo. Iam decorridos 75 minutos, só um cataclismo deixaria os Dragões fora do Jamor. O brasileiro saiu quase de seguida, entrou Gonçalo Borges.
Com a equipa de Álvaro Pacheco já sem capacidade de reacção, o jogo foi-se arrastando, Dragões tranquilos, esperando o final do jogo.
Aos 85 minutos saíram Taremi, Nico e Francisco Conceição e entraram Eustaquio, Namaso e Wendel - chamado da equipa B.
O jogo chegou ao fim com duas boas chances para o FCP, apenas um lance de algum perigo, André André atirou por cima, para o Vitória.

Assim, o jogo chegou ao fim com um resultado justo, por 3-1 ( agregado de 4-1), num jogo em que a equipa de Sérgio Conceição foi melhor e volta a estar na final da Taça de Portugal. Final onde vai defrontar o Sporting e procurar um tri histórico na Taça de Portugal.

Vítor Baía está a dar tudo, mas a argumentação, meus amigos...

 

O senhor presidente que não ia fazer campanha, já faz tempo que desceu do pedestal e ontem até fez duas acções de campanha - Argoncilhe e Seia. Dando de barato as piadas de péssimo gosto, declarações de péssimo gosto, repetidas e promessas de um mundo maravilhoso que agora vem aí. Porque será? 


Mas quem está mesmo a dar tudo é Vítor Baía. Baía foi um grande jogador, mas como director e administrador é uma nulidade absoluta. Apenas serve par aparecer nas fotos ao lado do presidente quando o FCP contrata ou renova contratos com jogadores, atacar a candidatura de AVB e de quem a apoia. Na ânsia de atacar aquele que Jorge Nuno Pinto da Costa designou de patrono da candidatura de AVB, o papão Antero Henrique, Vítor Baía confunde-se todo. Diz que saiu em 2011 incompatibilizado com Antero, mas enganou-se no ano. Vítor Baía saiu em Julho de 2010 e para seu grande azar, foi mesmo muito galo, a época 2010/2011, já sem Baía a trabalhar no FCP, foi uma das mais extraordinárias da história do Grande Clube da Invicta. Sim, por mais que agora o senhor presidente a tente reduzir a quase nada.


Compreende-se e tolera-se, Vítor Baía é quem tem mais a perder se AVB ganhar as eleições de 27 de Abril. Embora haja sempre uma CMTV pronta a acolher Baía de braços abertos, onde poderá continuar a dizer asneiras e mentiras como aquela que o Dragões Diário denunciou em Setembro de 2015:
«A mentira 
Não é habitual, por falta de espaço e de pachorra, desmentirmos todos os erros que são ditos envolvendo o nome do nosso clube, mas porque desta vez até se trata de alguém que diz representar o FC Porto, somos obrigados a repor a verdade. É mentira, sem aspas, sem eufemismos, o que Vítor Baía disse sobre um alegado telefonema do presidente do Benfica ao presidente do FC Porto. “Totalmente falso, não falo com Luís Filipe Vieira por telefone desde que o Benfica cortou relações com o FC Porto”, esclareceu Jorge Nuno Pinto da Costa ao Dragões Diário, acrescentando que as únicas vezes que conversou com Vieira foi em reuniões da Liga, para tratar de assuntos de interesse do futebol. Estranho vírus ataca as pessoas que trabalham para a CMTV e que lhes causa aversão à verdade.
Nem é preciso mais do que dois dedos de testa para concluir que dois clubes concorrentes não andam a perguntar-se mutuamente se este ou aquele treinador, este ou aquele jogador, interessam ao adversário. Nem na playstation.»

E já que estamos a falar de mentiras, é uma mentira sem pés nem cabeça que na candidatura de AVB haja quem diga que Vítor Baía não ganhou nada. Na candidatura de AVB ninguém quer apagar ou reescrever a história do FCP. E o nome de Vítor Baía, enquanto jogador, está gravado a letras de ouro.

E o que dizer disto? Conceição é "alvo a abater": «A partir do momento que deu abraço ao presidente...»
Sérgio Conceição sofreu a 14ª expulsão ao serviço do FCP no início desta época, no jogo da Supertaça frente ao Benfica. O abraço ao senhor presidente foi muito posterior, e Vítor Baía vem dizer que o treinador do FCP é perseguido desde que abraçou o senhor presidente?
A argumentação desta gente mete dó. Será que Vítor Baía pensa que os sócios do FCP não têm cérebro? Comem estas patacoadas e nem reclamam?
- Portanto, que pára de te vitimizar, de fazer figuras tristes, papel de coitadinho. Comporta-te à altura do prestígio que tens enquanto jogador, porque e repito, enquanto director e administrador, és zero. 
Ao fim de quatro anos qual a marca de Vítor Baía? Nenhuma, não tem nada para apresentar.

De tudo o que foi dito pela candidatura do senhor presidente, houve algo que me deixou preocupado e muito. Foram as declarações de António Oliveira, a dizer, se Pinto da Costa não for eleito, vem aí uma praga tipo a que inferniza o nosso rival de Carnide, a praga de Béla Gutmann. E preocupou-me porque António Oliveira é muito místico, muito dado a essas coisas do sobrenatural, daí...

Por fim.
Ofereço um café e um pastel de nata a quem decifrar este enigma:
Quem apelidou de extraordinária uma gala da FPF que ignorou o F.C.Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, José Maria Pedroto e Fernando Gomes?

F.C.Porto 2 - F.C.Famalicão 2. Qualquer equipa vem discutir os jogos ao Dragão...


Depois de duas derrotas consecutivas, com a possibilidade de chegar aos dois primeiros lugares praticamente afastada - embora matematicamente seja possível -, o FCP tinha de regressar rapidamente às vitórias no jogo com o F.C.Famalicão poder manter pelo menos a vantagem para o S.C.Braga e aumentar sobre o Vitória que antes tinha empatado com o Farense - provou que é uma equipa de contra-ataque, quando tem de assumir o jogo tem dificuldades.


De início com Diogo Costa, Jorge Sánchez, Zé Pedro, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Grujic, Nico González e Iván Jaime, Pepê e Evanilson, os pupilos de Sérgio Conceição, com cinco alterações em relação ao último jogo, fizeram uma péssima primeira-parte, melhoraram na segunda - também não era difícil! -, mas só deu para empatar. E assim, o FCP pode ser alcançado pelo S.C.Braga e não aumentou a vantagem para o Vitória S.C.

Com o FCP a atacar para a baliza do topo sul, o jogo começou equilibrado, mas aos 9 minutos cruzamento e entrada fulgurante de cabeça de Cádiz no meio dos centrais portistas, Famalicão na frente - está tão fácil marcar aos azuis e brancos.
Era preciso reagir rapidamente, mas a equipa de Armando Evangelista defendia bem, dava pouco espaço, saía bem para o contra-ataque.
Aos 17 minutos, Evanilson ganhou na raça um lance que parecia perdido, bola sobrou para Francisco Conceição, o 10 tentou assistir, houve um desvio num defensor dos famalicenses, auto-golo, estava feito o empate.
Aos 26, nova saída rápida do Famalicão, cruzamento de Nathan só não deu golo porque desta vez o cabeceamento não levou a melhor direcção.
Muitas dificuldades do FCP em se impor. Futebol lento, pouco ligado, previsível, vida facilitada para a defensiva dos visitantes.
Tirando um ou outro rasgo de Francisco Conceição, nada mais a assinalar, um autêntico deserto de ideias.
Em cima do minuto 40, uma cratera no centro da defesa dos Dragões, bola passou perto do poste de Diogo Costa. Pouco depois Otávio viu amarelo.
Já no tempo de compensação inacreditável, a forma como o FCP sofreu o segundo golo, marcou novamente Cádiz. A bola foi cruzada da direita, passou por toda a defesa dos azuis e brancos, muito mal posicionada e o avançado dos minhotos só teve de encostar já muito perto da linha de golo.

Assim, ao intervalo, vantagem justíssima do Famalicão e mais 45 minutos muito maus da equipa de Sérgio Conceição.

A jogar muito mal e a perder, Sérgio Conceição   fez entrar Alan Varela, Galeno e Taremi, saíram Jorge Sánchez, Grujic e Iván Jaime.
Era importante entrar forte, marcar cedo.
Aos 54 minutos lance muito duvidoso sobre Taremi na área do Famalicão, de seguida a bola entrou, mas o árbitro assinalou falta de Francisco sobre o guarda-redes.
Porto pressionava, ganhava cantos, mas nada mais que isso. Em contrapartida cada vez que o conjunto de Armando Evangelista esticava na frente em Cádiz, a defesa do FCP sofria. Amarelo para Wendell em cima do minuto 60.
Pela direita o Porto porfiava, Nico sozinho cabeceou para as mãos de Luiz Júnior.
Os lances de bola parada, livres e cantos não davam e nada. Na primeira jogada bem construída, o guardião do Famalicão fez um milagre a remate de Evanilson. Finalmente apareceu um Dragão com fogo. Mas na resposta também foi Diogo Costa que evitou o terceiro. Na contra resposta Taremi isolado desperdiçou.
O jogo estava assim, o Famalicão quase já só defendia, começava a faltar tempo, era obrigatório marcar.
Ao minuto 81 saiu Wendell e entrou Namaso.
Passado um minuto os Dragões empataram, marcou Taremi após grande trabalho de Galeno. Ainda havia tempo.
Aos 85 minutos, Gustavo Correia devia ter mostrado o 2° amarelo a Zaydou. Erro grosseiro.
Sérgio Conceição fez entrar Eustaquio para o lugar de Nico. Só dava Porto.
Ao minuto 89, mais um livre frontal, mas sem qualquer perigo - incrível a incapacidade dos Dragões para tirar partido destes lances.
Aos 93 minutos, Evanilson agrediu um adversário, foi expulso. Isto não é admissível, é preciso responsabilizar estes meninos por estas atitudes. Joguem à bola, é para isso que são muito bem pagos.

O jogo terminou com mais um resultado negativo, por culpa exclusivamente própria. Que tal jogarem mais e reclamarem menos?
O FCP entrou com vontade, mas é um futebol muito atabalhoado, não flui naturalmente, é tudo feito em esforço. Muito coração, pouca cabeça.

Quantos livres tivemos perto da área? Quantos cantos? E o que aproveitamos? Zero. Uma autêntica nulidade.

Qualquer equipa vem ao Dragão para discutir o resultado. Há muito que os adversários perderam o respeito pelo FCP. O FCP que metia medo aos adversários já não existe. Há muito tempo que as más exibições são a regra, as boas são a excepção.

Espero que frente aos de Guimarães entre em campo uma equipa capaz de jogar à bola, colocar o FCP no Jamor. É o mínimo que se pede. Não salva nada, mas pode dar um título.

F.C.Porto 1 - Vitória S.C. 2. Um Dragão à beira de um ataque de nervos


Depois do Vitória para a Taça de Portugal, o Vitória para o campeonato.

Já sem muitas possibilidades de chegar a um dos dois primeiros lugares, o FCP não podia facilitar, o S.C.Braga está apenas dois pontos e os Dragões ainda têm de ir jogar à "Pedreira". 

De início com Diogo Costa, Jorgie Sánchez, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell, Francisco Conceição Alan Varela, Nico e Galeno, Pepê e Namaso, o conjunto de Sérgio Conceição entrou com centrais abertos, Alan Varela no meio deles, laterais projectados, a pressionar alto, dominar, muita bola, mas dificuldades em encontrar espaços. Aos 5 minutos Galeno derrubado na área, árbitro e VAR acharam que foi tudo legal.
Aos 12 minutos, na primeira vez que chegou ao meio-campo do FCP, lance de bola parada bem executado, Galeno fez auto-golo. Dragões em desvantagem.
Como lhe competia a equipa de Sérgio Conceição reagiu, foi à procura do empate, obrigou Bruno Varela a aplicar-se, mas como sempre acontece frente a adversários que defendem em bloco baixo, tem dificuldades.
Os únicos que iam tentando desbloquear eram Francisco Conceição de um lado e Wendell do outro. Ia ganhando uns cantos e pouco mais. Maia-hora completamente perdida, uma incapacidade notória para conseguir boas jogadas, idem para tirar partido das bolas paradas.
O Vitória na segunda vez que chegou à frente, Jota Silva no 1×1 com Pepe e à saída de Diogo Costa, aumentou a vantagem aos 33 minutos.
Aos 41 só não foi o 3° golo porque Diogo Costa fez um milagre. A forma fácil como o avançado vitoriano ultrapassou a defesa do FCP disse quase tudo da forma como os Dragões se exibiam.
Na única jogada em condições e já em cima do intervalo, Galeno reduziu.
Azuis e brancos animaram, sempre pelo lado direito, ainda ganharam um livre perigoso, mas sem consequências.

No final dos 45 minutos iniciais, Vitória justamente na frente do marcador. Teve sorte a equipa de Sérgio Conceição de ir para o descanso apenas com um golo de desvantagem, tal a pobreza da sua exibição.

Para a segunda-parte, o treinador do FCP que já tinha ameaçado fazer três alterações antes do intervalo, fez entrar apenas Zé Pedro para o lugar do desastrado Fábio Cardoso. E o FCP foi à procura do empate. Mas o futebol era pouco esclarecido no último terço, nas poucas vezes que chegava à frente com algum perigo era de eficácia nula. O Vitória por sua vez, estava confortável defensivamente, saía bem para o contra-ataque e também ameaçava.
Ao minuto 56 entraram João Mário e Iván Jaime, saíram Jorgie Sánchez e Alan Varela.
Os lances de bola parada continuavam muito mal executados.
Cartão amarelo para João Mário por atirar a bola contra o chão. Jogadores de cabeça quente perdem discernimento e depois não tomam as melhores decisões.
Ao minuto 67 entrou Taremi e saiu Pepê.
Sempre e quase exclusivamente por Francisco Conceição, assistência e Iván Jaime perto do golo. Mas logo de seguida Pepe foi expulso por palavras, Porto com 10. É surreal, um descalabro emocional constante e inadmissível. 
Apesar de estar com menos um, azuis e brancos foram à procura do golo, mais com coração que com a cabeça.
Com Diogo Costa adiantado Manu tentou o golo de longe, a bola foi por cima.
Aos 80 minutos entrou Toni Martínez e saiu Namaso.
Aos 87 Tiago Silva e Galeno, cabeça com cabeça, foram poupados a um amarelo. Mais um claro sinal de um nervosismo incontrolável.

O jogo terminou com a derrota do FCP, mais uma e mais uma em casa. 

É um Dragão à beira de um ataque de nervos... E assim, não é possível jogar um futebol minimamente aceitável. Perde-se clarividência, não se fazem as melhores opções, não se tomam as decisões correctas, qualquer adversário, por mais fraco que seja, acha que pode ganhar, perdeu-se o respeito pela força e pelo fogo do Dragão, perdem-se jogos e pontos frente a equipas inferiores com demasiada facilidade. E como não se aproveitou o desaire do adversário que está à frente e do que está imediatamente atrás, temos um FCP a lutar por manter o 3º lugar a seis jornadas do fim.

O FCP tem de ser muito mais que isto. É tudo tão mau, tão mau que manda o bom senso ficar calado e não dizer tudo o que me vai na alma.

Ah, fica o aviso para a 2ª mão da Taça de Portugal.



Vitória S.C. 0 - F.C.Porto 1. Jamor está mais perto, mas fica o aviso da época passada...


Após o jogo da Amoreira e que acabou com as poucas esperanças do FCP em lutar por um dos dois primeiros lugares, os Dragões têm de se agarrar à última possibilidade de conquistar um título esta época e para isso tinham de conseguir em Guimarães um resultado que o encaminhasse para o Jamor, ou pelo menos, lhe permitisse rectificar na 2ª mão a disputar no Dragão.


Mais Porto no início, dois cantos que não foram três nos primeiros 10 minutos porque Nuno Almeida errou e não marcou. Mas jogo confuso, Vitória atrás para depois sair rápido na transição ofensiva em que é forte, portistas com bola, mas num ritmo lento, com dificuldades a criar perigo.
Ao minuto 15 choque de cabeças entre Jorgie Sánchez e Ricardo Mangas, jogo interrompido por vários minutos.
Recomeçou com Evanilson a ameaçar e Otávio a ser poupado a um amarelo e dificuldade em dobrar Wendell nas investidas de Jota Silva. 
O prometer início da equipa de Sérgio Conceição já tinha terminado, o Vitória já estava melhor, Porto sem rasgo, com Gonçalo Borges muito solicitado, mas pouco inspirado, tal como a equipa. Apesar disso o conjunto da Invicta ia ganhando cantos, alguns livres, mas sem qualquer perigo. Aliás, quando se chegou ao tempo de descontos, 9 minutos, não tinha havido uma única oportunidade clara de golo, mas houve um lance muito duvidoso entre Gonçalo Borges e o guarda-redes vitoriano que árbitro e VAR acharam legal. E foi no tempo de descontos que o jogo animou um pouco junto às duas balizas e com Nico e Gonçalo Borges muito perto do golo.

O jogo chegou ao intervalo empatado a zero, resultado justo, num jogo incaracterístico, muito parado, raramente bem jogado. Jogadas bem delineadas, não me lembro de nenhuma.

Para a 2ª parte Dragões com o mesmo onze e sem pressa, quando tiveram oportunidade de sair em vantagem numérica, não aproveitou. Definiu e passou mal, perdeu-se aquilo que podia ser um lance perigoso.
Quase de seguida, aos 52 minutos, excelente cruzamento de Nico, Pepê de cabeça, até nem cabeceou bem, mas não importa, a bola entrou, FCP na frente.
A perder seria de esperar o Vitória ia reagir, expor-se, portistas tinham de aproveitar os espaços e procurar aumentar a vantagem.
Mas apoiado pelo público os minhotos cresceram, os portuenses apertados, quando tinham bola não aproveitavam para sair com critério. E os lances de bola parada continuavam mal aproveitados.
Ao minuto 71 Evanilson ia ficar isolado, Borevkovic impediu cortando com a mão, Nuno Almeida mostrou apenas amarelo.
Aos 76 minutos saiu Gonçalo Borges - não fez esquecer Francisco Conceição -, entrou Romário Baró. Aos 83 Nico, Galeno e Evanilson foram substituídos por João Mário, Iván Jaime e Namaso.
Bruno Varela com uma grande defesa evitou o golo de Baró, João Mário escorregou, Vitória não aproveitou para criar perigo em superioridade numérica.
No tempo de desconto saiu Jorgie Sánchez, entrou Grujic. E Bruno Varela voltou a brilhar, impediu novo golo, desta vez de Iván Jaime.

Resumindo, vitória justa e que até podia ser mais dilatada, não foi porque faltou ao FCP, principalmente por culpa da incapacidade de alguns jogadores, Alan Varela em 1° lugar, passar e definir bem, depois na frente e nas poucas possibilidades finalizar melhor.

A eliminatória está em aberto. Na época passada o FCP também tinha ganho na 1ª mão em Famalicão e sofreu muito na 2ª para chegar ao Jamor. Que sirva de exemplo.


Desde que comecei a mandar uns bitaites, primeiro no blogue, depois no Facebook e Twitter, fiz uma espécie de declaração de interesses e que mais coisa menos coisa, dizia o seguinte:
Tendo a clara noção que o que digo é apenas uma pequena gota num oceano de comunicação, mesmo assim utilizarei o que está ao meu alcance no combate contra todos aqueles que na comunicação social e de forma facciosa, sectária, tendenciosa, desonesta, omitem, branqueiam ou extrapolam, sempre contra o FCP e a favor do seu principal rival. 
Disse também que as minhas melhores energias seriam gastas no combate externo, mas não deixaria de estar atento a tudo o que internamente se passa no meu clube. Tendo a consciência que não posso nem quero, agradar a todos, penso que salvo algumas injustiças que possa ter cometido, alguns posts poucos felizes, tenho cumprido, disso são testemunhas todos aqueles que fazem o favor de me seguir. Dito isto, não me peçam enquanto portista de sempre e para sempre, que faça de conta que não vejo a situação dramática em que o FCP se encontra. Também não me falem em mau portismo. Portismo bom é aquele que recebe prémios de gestão, e que prémios - em três anos quase 1,5 milhões para o senhor presidente que já é muitíssimo bem remunerado, cerca de 700 mil euros/ano, mais as alcavalas, leia-se, carro, combustível, telefone, viagens e estadias pagas, etc. -, mesmo que seja o grande responsável pela situação dramática que o FCP - Futebol, SAD atravessa? Não. Ficar calado, não optar, é que faria de mim mau portista. Por isso e pela 1ª vez, tornei pública a minha opção por uma candidatura de oposição à candidatura do senhor presidente. Há quem aceite e respeite, há quem não faça isso. Problema deles. Desde que argumentem com respeito...

Também, porque é um presidente com uma obra extraordinária, um currículo impressionante e carismático; que está, como presidente, há 42 anos; sempre acreditei que o último grande serviço de JNPC ao FCP seria que em tempo útil dissesse que não se recandidataria, abrindo assim caminho para todos aqueles que quisessem ir a jogo sem que, com isso, pudessem ser acusados de falta de respeito, memória, ingratidão. Mas já que JNPC não escolheu esse caminho, pensei, talvez ingenuamente, que recandidatando-se, ia ter uma postura de estadista, aceitasse quem aparecesse a candidatar-se contra ele, como algo natural, normal, um sinal de vitalidade próprio da grandeza da Instituição FCP, dissesse, seja bem-vindo quem vier por bem. 
Nada disto aconteceu, desde logo se começou a notar o incómodo do senhor presidente com a candidatura de AVB, mesmo quando o ex-treinador da extraordinária época 2010/2011, ainda não tinha dito, preto no branco, que ia ser candidato. Depois veio a AG de péssima memória, começaram os ataques, as piadas de péssimo gosto, alterações radicais, de 180º na gestão, o homem que não ia fazer campanha não tem feito outra coisa, os que no passado recente disseram muito mal da sua gestão estão agora ao seu lado, pasme-se, são apresentados como portistas fantásticos, os amigos de outrora hoje são os grandes inimigos. 

Porque o que está em jogo é demasiado importante... E o treinador de AVB é...


O FCP anda há anos a ser prejudicado, autenticamente gozado. 
São nomeações provocatórias, arbitragens vergonhosas que ora prejudicam o FCP ora beneficiam o nosso principal rival. Por exemplo, já esqueceram a história dos padres? Do malfadado Ferreira Nunes? Os escândalos de Santa Maria da Feira, Braga e Vila do Conde, com João Pinheiro nos dois primeiros e o Hugo Macron Miguel com o Rio Ave num jogo em que a pouca vergonha saiu à rua e ninguém foi preso, na época 2018/2019? Campeonato em que, ao contrário de agora, o FCP estava a lutar taco a taco pelo título, ficou a dois pontos do 1° lugar? Vejam só há quanto tempo foi...
O que disse e qual foi a posição do líder máximo do FCP? Silêncio absoluto. Apenas o FJM foi dando a cara e denunciando estes escândalos.
Ontem, finalmente, o senhor presidente apareceu e foi à sala de imprensa. Mas apareceu por duas razões. Uma, porque depois de cavalgar a onda dos 5-0 frente ao Benfica, quase reivindicando o sucesso da goleada - até tornou pública a carta que escreveu aos jogadores antes do jogo -, se não aparecesse agora podia sempre haver alguém a dizer que só aparece nas horas boas. Outra, porque está em campanha eleitoral e isto cai bem, mesmo que ainda há pouco tempo tenha dito que no CA são todos de uma seriedade intocável.
Também não admira que alguns esquecidos que só despertaram para o FCP quando viram a possibilidade entrar no FCP pela porta lateral e a reboque, já que no confronto eleitoral não teriam hipóteses, tudo o que se passou anteriormente lhes tenha passado muito ao lado, agora venham gritar que nunca mais chega 27 de Abril, numa tirada de pura demagogia e insinuação rasca, como se estas arbitragens fossem um caso recente, estivessem ao serviço da candidatura de AVB.
Haja decência! 

Mas também acho o máximo acusarem AVB de ter reagido com uma frase: «Uma jornada que reflete quanto o futebol português precisa de evoluir para se tornar credível» "É um fofinho, com ele estamos feitos", dizem alguns, mais pintistas que portistas...
- Ó meus amigos, Porto fofinho é este, se não fosse fofinho há muito que estas poucas vergonhas tinham terminado.
Há quem continue a olhar para um JNPC de há 10 anos, um JNPC que provocava mossa, combativo, interventivo, pró-activo e que defendia o FCP com unhas e dentes contra tudo e contra todos, mas esse era JNPC doutros tempos. Porque se não fosse, como líder e tal como aconteceu muitas vezes no passado, já há muito que devia ter saído a terreiro, dar cara e colocar todo o seu peso institucional em cima da mesa, ser duro contra todos aqueles que prejudicam o FCP. Este que agora promete o contrário de tudo que fez nos últimos anos, só reage e até faz campanha, porque está a ver o chão a fugir-lhe todos os dias.
Hoje o senhor presidente vai dar mais uma entrevista à SIC - já deu mais entrevistas neste período que nos últimos anos. Pode ser queixar da forma como Luís Aguilar, esse benfiquista doente e anti-portista primário, trata o FCP e quem o serve profissionalmente.

PS 1 - A campanha de branqueamento da vergonhosa arbitragem de António Nobre já começou ontem e tem como ponta-de-lança Duarte Gomes no panfleto da queimada. O FCP tem de ser duro a denunciar este comentador de arbitragem que é como comentador aquilo que foi como árbitro. Alguém que se enganava muito a favor do Benfica e contra o FCP.

PS 3 - Quem me conhece e acompanha nas redes sociais, sabe que não é de agora, sempre proclamei que pese toda a boa vontade de alguns em defesa do FCP, quem devia aparecer era o senhor presidente com todo o peso institucional.

PS 2 - Olha, olha, mas que grande surpresa... 
Pedro Miguel Barbosa, o homem da Wise Pirates, o homem da candidatura JNPC/JK nas redes sociais e que tem espalhado magia por algumas contas por esse NET fora, também e na mesma linha de JK, já disse da gestão do senhor presidente o que Maomé não disse do toucinho?
O que fez esta gente mudar radicalmente de opinião?
- Cala-te, ó nabo, não sabes? É portismo, apenas portismo...

Última hora:
Se AVB for presidente o treinador do FCP será José Mourinho.
Aproveitando a disponibilidade de José Mourinho para regressar ao futebol português, AVB, restabelecida a relação de amizade com o setubalense, convidou-o para ser treinador do FCP. Mourinho aceitou e assim, na próxima época, obviamente, caso AVB seja eleito presidente, teremos o regresso do Special One ao banco dos Dragões.


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