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terça-feira, 13 de agosto de 2013


Sou um portista apaixonado, mas nunca seria dirigente do meu clube. Falta-me jogo de cintura, golpe de rins, pachorra para aturar comportamentos de algumas vedetas que não têm o mínimo de respeito e consideração pelo clube que os contratou e colocou na montra. Sei que não é um fenómeno exclusivamente do F.C.Porto, basta ver o que se passa com Suárez, Bale, Rooney, por exemplo, mas um jogador assina um contrato de livre e espontânea vontade e com a duração de 4 anos, passado um ano, só porque as coisas lhe correram bem, já quer mais pasta? O clube até está disponível, mas o contrato não acaba amanhã, no entanto, o jogador tem pressa, faz pressão, ameaça a chantagem? Será que se as coisas lhe corressem mal e ficasse aquém das expectativas, Jackson Martínez teria a honestidade de pedir ao clube para lhe baixar o salário? O senhor Martínez na época passada falhou dois penaltis que custaram 4 pontos ao F.C.Porto e que podiam ter custado o título, se não tivéssemos sido campeões, o senhor Jackson para além de vir de baraço ao pescoço pedir desculpas, cobria os prejuízos da perda do título? O senhor Cha Cha Cha tem a noção de quantos sacrifícios precisam de fazer muitos portistas para pagarem as quotas, o lugar anual e acompanharem o F.C.Porto?
Podem-me dizer que são sinais dos tempos, que temos de tolerar, mas eu não aceito e se fosse eu que mandasse, este cavalheiro era chamado à pedra e com uma simples frase:
- Meu amigo, quando assinou ninguém o obrigou, esteve de acordo com o salário e com a cláusula. Portanto, se houver quem pague os 40 milhões, sai, se não houver ou joga ou passa a treinar com a equipa B.
Sei que não é assim, não se pode ser tão radical, a gestão dos activos é importante, mas por isso comecei por dizer que nunca poderia ser dirigente do meu clube.

Outro cavalheiro que resolveu abrir a boca e meter nojo, foi o senhor Rolando. Não me vou alongar muito, já disse tudo há dias atrás no post De Rolando para Atsu, mas como ele disse coisas que não gostei, vou mandar mais umas bitaitadas. Primeiro, é preciso lembrar ao senhor Rolando que se ele era capitão -  embora não o primeiro, nem segundo, nem terceiro, era o quarto na hierarquia -, tinha por isso muito mais responsabilidades. Mas quando o senhor Rolando, depois de vários jogos a meter água e num jogo em que o F.C.Porto estava a perder com a Académica, foi e bem, substituído por Kléber - saiu um defesa, entrou um avançado - teve um comportamento lastimável, indigno de alguém que se considerava capitão, teve uma atitude que logo aqui condenei, não devia jogar mais. Apesar disso, ainda jogou em Paços de Ferreira e mais uma vez meteu água. Vítor Pereira disse chega. Rolando passou a ir para o banco, o F.C.Porto foi campeão e Rolando considerado dispensável. Não apareceu ninguém a pagar 10, quanto mais 20, como disse ontem um anão, a melhor proposta e por empréstimo, foi do QPR que o senhor Rolando não aceitou. OK, tinha o direito de não aceitar, mas vem-se queixar de quê, se depois apenas o Nápoles e por empréstimo, o quis, mas sem o querer definitivamente? Agora vai para o Inter, mas, outra vez por empréstimo e por um valor inferior ao que que pagou o clube napolitano. Portanto, não só Rolando não é aquilo que pensa que é, como com o Rolando de fora, o F.C.Porto continuou a ganhar e essa realidade deita por terra a teoria que alguém colocou os interesses pessoais acima dos desportivos.
Mas vamos partir do princípio que era assim, que Vítor Pereira e Antero Henrique fizeram-lhe a vida negra. VP e AH, senhor Rolando, são dois subalternos, têm acima deles a Administração e o Presidente e por isso, os elogios a Pinto da Costa são um presente envenenado, aquilo que o senhor Rolando disse, sem o dizer, para gáudio de alguns, é que o Líder portista já não manda nada. E isso não é verdade!

Miguel Sousa Tavares: «O meio-campo do F.C.Porto devia ser Quintero, Josué e Lucho» Ahahahah!
«Funes Mori disse não ao F.C.Porto» Ahahahah!

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